É preciso fazer com o JOÃO GILBERTO o que o LUDWIG DO VISCONTI
fez com o WAGNER.
WAGNER estava endividado até o boné. Os projetos dele não davam certo, e ele vivia fugindo de uma cidade para outra, para escapar dos credores (que ele pagou, graças ao LUDWIG); chegou a ser preso. Até que o Rei Luís da Baviera (o LUDWIG DO VISCONTI) deu para ele todo o dinheiro de que precisava, e construiu o teatro de Bayreuth só para encenar as óperas dele.
A operação WAGNER consistiria em uma estatal produzir CDs e DVDs do JOÃO GILBERTO para distribuir de brinde (a idéia me ocorreu depois de ver um vídeo da VALE DO RIO DOCE, no YOUTUBE, com o JOÃO GILBERTO), comprando o acervo já gravado (que, pelo preço de mercado atual, não seria caro - num país onde só a ODEBRECHT gastou mais de 10 bilhões de propina), e pagando um pouco mais do que o necessário para o JOÃO GILBERTO pagar as dívidas dele, a título de direitos autorais. Isso tecnicamente talvez não fosse necessário, mas seria mais do que merecido, e seria o objetivo da operação.
Poderia ser por uma nova gravação qualquer, ou pela produção de fotos e livros. (Aliás, o "CHEGA DE SAUDADE", do RUY CASTRO, deveria fazer parte da panóplia.)
Até simplesmente por dar o nome para o conjunto do projeto (que, evidentemente, seria "JOÃO GILBERTO", e "WAGNER " só para os íntimos), o autógrafo, a foto, etc., o "direito de imagem" e coisas parecidas.
O nome do tabuleiro do baiano (para não dizer "pacote", já que a intenção não é de enrolar ninguém) poderia ser "JOÃO GILBERTO = CHEGA DE SAUDADE", ou mesmo "O TABULEIRO DO BAIANO = JOÃO GILBERTO = CHEGA DE SAUDADE".
2018 05 01