Sunday, June 05, 2011

A MARCHA DAS MULHERES E O FRUTO PROIBIDO


LAMENTO dizer que houve um equívoco de taxonomia botânica na “Grande Marcha” das mulheres de São Paulo, na Paulista. O “fruto proibido” (ao menos, o da Bíblia) não é a maçã (mesmo que se confunda gravidade com gravidez, cuja gênese, maradoxalmente, não está na Escritura; maradoxo é uma palavra que criei depois que Maradona, "a mão de Deus", palestrou em Oxford – dizem que sobre moralidade), mas o “da árvore da ciência do bem e do mal” – que, ao sul do Equador, equivale ao que os americanos chamam de “rocket science”. De qualquer forma, essa marcha representa um grande salto para a frente, que não interessa apenas às mulheres, que, prostitutas ou não, devem ser tratadas com isonomia (o velho “não fazer aos outros ...” de Confúcio). Culpar a vítima pelo crime é uma estratégia banal de defesa dos criminosos, num mundo infestado de lobos disfarçados de cordeiros e de monstros travestidos de médicos. É a velha história de Caim e Abel. Uma é agredida por ser bonita, outro por ser rico, e assim por diante. Como diriam os irmãos Marx (Karl) e Engels (Friedrich), “Vagabundas do Mundo, Uni-vos!”

REFERÊNCIAS

JORNAL DA TARDE -
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/?s=MARCHA+DAS+VAGABUNDAS
UOL NOTÍCIAS - FOTOS -
http://noticias.uol.com.br/album/110604marchaSP_album.jhtm

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